O
senador Humberto Costa (PT) declarou nesta quarta-feira (25) que as
conquistas alcançadas nos últimos 12 anos no país serão ampliadas com a
reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). Segundo ele, um novo ciclo
histórico vai ser implementado na nova gestão da petista, que teve, no
último sábado, sua candidatura à reeleição oficializada durante encontro
nacional do partido, em Brasília.
“Estou convicto que a
realização dessas reformas [urbana, federativa, política e dos serviços
públicos, previstas no que irá pautar um eventual segundo mandato de
Dilma Rousseff] são absolutamente essenciais ao país e garantirá a
entrada do Brasil em uma nova e importante fase da sua história. Já
avançamos muito ao longo desses últimos 12 anos e não podemos deixar o
país parar: precisamos avançar ainda mais”, afirmou Humberto.
De
acordo com o senador, o governo dará prioridade a empreendimentos que
melhorem a vida dos brasileiros nas cidades, com novas obras em
aeroportos, metrôs, corredores exclusivos de ônibus e em empreendimentos
de saneamento básico. Além disso, os serviços públicos nas áreas de
saúde, educação e segurança darão um imenso salto de qualidade.
No
campo federativo, Humberto crê que as atribuições dos entes federados
precisam, urgentemente, serem redefinidas, com menos centralismo e mais
reforço ao papel dos municípios. Ele também avalia que um plebiscito
deve convocar uma Assembleia Nacional Constituinte exclusiva para a
população expressar a sua opinião direta sobre a reforma política que
deseja.
O senador ressaltou ainda diversos avanços econômicos e
sociais durante os governos do Partido dos Trabalhadores, como a
multiplicação por quatro do Produto Interno Bruto, o controle da
inflação e a geração de mais de 25 milhões de empregos com carteira
assinada
“Nos governos do PSDB, o Brasil só tinha dinheiro pra
gastar com reestruturação de setores riquíssimos, como bancos e empresas
aéreas. Não podemos deixar cair no esquecimento, principalmente entre
os mais jovens, que este é um país que não deve mais ao FMI [Fundo
Monetário Internacional] e que não está mais de joelho a credores
internacionais, que aqui mandavam e desmandavam nos governos
anteriores”, disse.
Humberto disse, por fim, que o brasileiro
não pode esquecer as conquistas da última década e arriscar uma volta ao
passado, em que os brasileiros foram tão penalizados com medidas
antipopulares, arrocho salarial e prioridade às camadas mais abastadas
da sociedade. "Temos de assegurar as conquistas e avançar com as
mudanças", concluiu.